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sábado, 26 de março de 2011

PASSEIO

A Alice, como de costume, organizou o passeio e o grupo habitual (pelo menos parte dele) lá foi, como diria um exagerado amigo meu “papar igrejas”.

Partimos cerca das nove horas, direito a Vila Nova de Anços. Faltou-nos a outra Alice que, por estar doente, não nos pode guiar na descoberta, assim, fomos à aventura. Sem GPS, quase chegámos a Condeixa, mas como em tudo na vida, quando não se toma o caminho certo, o melhor é voltar para trás, foi o que fizemos.

Em Vila Nova de Anços, já lidas as folhas obtidas na pesquisa na NET, encontrámos um Sr. José desdentado mas bom comunicador que, de boné na mão, respeitosamente nos serviu de cicerone e nos ensinou o nome de todas as variedades de arroz que se produzem na região, até aportarmos à casa do Sr. Padre.


Vila Nova de Anços - Ruínas da Igreja de N.ª Sra. de Finisterra
Pelourinho Manuelino - Ó Zé, perdoa, mas a Fátima apanhou-te com a mão na máquina.
Altar da Igreja, aberta ao culto, de Vila Nova de Anços
Altar da Igreja da Misericórdia - Igreja a precisar urgentemente de obras de restauro
Cruzeiro de Vila Nova de Anços


Daqui seguimos para Soure, onde nos esperava o almoço.

Era sexta-feira, da Quaresma, nós sabíamos que deveríamos comer peixe, mas optámos pela chanfana, porque a Alice disse que não era pecado e nós acreditámos piamente nela. Garanto-vos que estava óptima. Quem nunca tinha comido, ficou fã.

Seguiu-se a visita a Soure.

A Fátima, a quem se deve a reportagem fotográfica, a Géninha e eu fomos espreitar a Biblioteca de Soure.


Entrando no mundo da fantasia

Um cantinho do jardim interior do Espaço do Conto
Pormenor do Espaço do Conto (as professoras são sensíveis a isto- ficámos maravilhadas)


Câmara Municipal de Soure
Um trecho de Soure

Pormenor do Altar da Igreja de Soure - Patrono S. Tiago- tal como em Marrazes
E lá fomos levando a água a bom termo. Neste caso o passeio...
Ruínas do Castelo de Soure


De Soure rumámos ao Louriçal, com o fim de visitarmos o Convento das Freiras Clarissas


Havia muitos ninhos de cegonhas - quase obriguei a Fátima a fotografar este
Pormenor do magnífico altar da Igreja do Convento mandada construir por D. João V
O altar visto do lado da clausura
Pormenor dos ricos azulejos que forram todas as paredes da igreja e ainda a sala onde pudemos entrar
A roda - Foi por aqui que nos enviaram a chave com que abrimos a porta da loja onde adquirimos os doces conventuais.

Cumprido o itinerário, rumámos a Leiria, onde cheguei a tempo de honrar os compromissos que tinha marcado para as vinte horas.

O passeio foi óptimo. Cá fico à espera do próximo.

4 comentários:

  1. Minha amiga

    Li tudinho ... relatório fiel ... Gostei !!!!

    E de todas as fotos publicadas gostei em especial daquela em que entras no MUNDO DOS SONHOS !!!
    Surpresa para ti !!!!! Mas achei que aquele mundo nos dizia muito . Não ???

    Continua ...

    Sempre que queiras ... dispõe


    ABracinhos

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  2. Quando arranjas uma máquina para não obrigares a "pobre" da Fátima (que não conheço, mas deve ser boa pessoa para te fazer as vontades...) a tirar as fotografias que tu "mandas"?

    E olha que o passeio deve ter sido bem bonito! Não conheço Soure e assim. Deve ser por ser muito longe...

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  3. Eu tenho máquina, não a levei para não gastar a bateria. (lol)
    Sou uma apaixonada por cegonhas desde que soube que eram elas que traziam os meninos de França. :)
    A primeira vez que fui à Festa da Flor obriguei o "pessoal" a parar e voltar a trás na viagem entre Borba e Campo Maior só para fotografar as ditas aves. Imagina que mais tarde uma foto praticamente igual serviu de genérico a uma telenovela. Daqui se conclui que outro maluco como eu terá passado no mesmo sítio, na mesma altura. :)

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  4. Fátima,
    para que não voltes a reclamar a resposta, aqui fica o meu agradecimentos pelas tuas palavras e sobretudo pela paciência com que realizaste a reportagem.
    Gostei da surpresa do registo da minha entra no MUNDO DOS SONHOS, mas será sítio de onde alguma vez saí?

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